Deixar subir ou não? O bom senso da portaria no controle de acesso.

Você já viu casos em que entregadores sobem para entregar compras de supermercado e garrafões de água e, para entrega de delivery, o morador tem que descer? Neste artigo vamos analisar questões de segurança. Deixar subir ou não? O bom senso da portaria no controle de acesso.

O porteiro é a linha de frente da segurança de um condomínio. 

Seja em portaria física ou remota, ele exerce a função estratégica de controlar quem entra e sai, garantindo a integridade das áreas comuns e a tranquilidade dos moradores. Contudo, para que essa proteção seja efetiva, é necessário estabelecer regras claras de entrada e treinar todos os envolvidos no cumprimento dessas normas. 

Questões como: quem pode subir aos apartamentos, o procedimento para terceirizados, entregadores e visitantes, além das peculiaridades da portaria remota, precisam ser definidas em regulamento interno e aprovadas em assembleia. 

Mais do que um simples protocolo, o controle de fluxo é uma barreira contra riscos e invasões.

Quem pode subir nos apartamentos?

O acesso aos apartamentos deve ser liberado somente para pessoas previamente autorizadas pelo morador. 

Essa autorização pode ocorrer de forma presencial, com o próprio condômino acompanhando a entrada, ou por meio de comunicação direta ao porteiro (telefone, interfone ou aplicativo de gestão condominial). 

Não é função do porteiro decidir se uma pessoa pode ou não subir; ele cumpre a autorização dada pelo responsável da unidade. 

É fundamental registrar no livro de controle ou sistema eletrônico o nome do visitante, horário de entrada e de saída.

Terceirizados devem se identificar?

Sim. Prestadores de serviços, como encanadores, eletricistas, diaristas ou equipes de manutenção, precisam se identificar com documento oficial e informar a unidade que irão atender. 

O porteiro deve confirmar com o morador se a presença do profissional foi solicitada. 

Em muitos condomínios, é exigido o uso de crachá de visitante ou adesivo temporário para facilitar a identificação visual. Além disso, é recomendável registrar a empresa ou prestador responsável, telefone de contato e horário de permanência.

E os entregadores?

O esquema para entregadores varia conforme a política do condomínio. 

Em edifícios mais antigos, é comum que eles subam até a unidade, desde que autorizados pelo morador, porém, por questões de precaução, muitos condomínios adotam a regra de que entregas devem ser feitas exclusivamente na portaria ou no hall de entrada. 

Em caso de delivery de comida ou encomendas, a recomendação é que o porteiro ou o próprio morador receba a mercadoria, e que o morador desça para buscá-la. Isso reduz o fluxo de pessoas desconhecidas nas áreas internas e diminui os riscos.

Como fica a questão com a portaria remota?

Na portaria remota, todo o controle é feito por uma central externa, que recebe as imagens das câmeras, atende os interfones e aciona as fechaduras. 

Nessa modalidade, o procedimento de autorização de entrada precisa ter maior rigidez, pois não há contato físico entre o porteiro e o visitante. O morador deve manter seus dados de contato atualizados e responder prontamente às confirmações. 

A tecnologia facilita o registro e a comunicação, mas exige disciplina por parte dos condôminos. É essencial manter câmeras bem-posicionadas, iluminação adequada e redundância no sistema para evitar falhas.

Recomendações de segurança

A questão da proteção deve ser revista periodicamente. Seguem algumas dicas para estes casos:

  1. Treinamento constante – Porteiros e funcionários devem ser capacitados para lidar com diferentes situações, incluindo tentativas de acesso indevido.
  2. Procedimentos padronizados – Todas as entradas devem ser registradas, independentemente de o visitante ser conhecido ou não.
  3. Uso de tecnologia – Sistemas de biometria, tags de acesso, câmeras e aplicativos de autorização ajudam a agilizar e reforçar a segurança.
  4. Comunicação com moradores – normas distintas precisam ser divulgadas regularmente para evitar constrangimentos.
  5. Controle de prestadores de serviço – Registrar dados e limitar horários de trabalho.
  6. Fluxo controlado de entregadores – Definir política que evite a circulação desnecessária de estranhos nas áreas comuns.
  7. Monitoramento contínuo – Revisar periodicamente os protocolos para corrigir falhas e adaptar-se a novas demandas.

Percebeu como o porteiro, seja presencial ou remoto, é o guardião da entrada do condomínio e depende de diretrizes para exercer bem sua função. 

Garantir que apenas pessoas autorizadas entrem nas unidades é uma medida que protege vidas e patrimônios. 

Terceirizados e entregadores devem sempre se identificar, e, na portaria remota, a atenção deve ser redobrada. 

Mais do que equipamentos modernos, a segurança depende da colaboração entre síndico, porteiros e moradores. 

Respeitar as normas internas não é burocracia: é um pacto coletivo pela proteção e bem-estar de todos. Afinal, num condomínio seguro, a confiança se constrói a cada acesso controlado.

A Verti está sempre antenada com todas as novas tecnologias e têm parcerias com as melhores empresas de segurança.

Entre em contato com a gente e perceba porque estamos em destaque há muitos anos no ramo de administração condominial e consultoria especializada.

Portaria remota: vale a pena adotar essa solução no seu condomínio?

Nos últimos anos, a tecnologia tem transformado a administração condominial, trazendo mais praticidade e segurança para os moradores. 

Uma das inovações discutidas nesse cenário é a portaria remota, um sistema que substitui os porteiros presenciais por um monitoramento à distância, realizado por uma central especializada. Mas será que essa solução é realmente vantajosa para todos os condomínios? 

Neste artigo, vamos abordar sete benefícios e sete desvantagens deste sistema para que você possa avaliar se essa é o modelo ideal para o seu prédio.

Benefícios da Portaria Remota

1. Redução de Custos  

Um dos principais atrativos da portaria remota é a economia. Sem a necessidade de contratar porteiros presenciais, os condomínios conseguem reduzir significativamente as despesas com salários, encargos trabalhistas e benefícios.

2. Maior Controle de Acesso  

A central de monitoramento registra todas as entradas e saídas, assegurando um controle rigoroso de visitantes, prestadores de serviço e moradores. Isso diminui as chances de acesso não autorizado.

3. Funcionamento 24h Sem Alterações  

Diferente dos porteiros presenciais, que podem sofrer com cansaço e distrações, a portaria remota funciona sem parar, mantendo um padrão de atendimento uniforme durante todo o dia e a noite.

4. Rapidez no Atendimento  

As centrais de portaria remota contam com vários operadores, garantindo que chamadas e liberações de entrada sejam atendidas rapidamente, sem filas ou esperas demoradas.

5. Aumento da Segurança  

O uso de câmeras de alta definição, sensores e outros dispositivos eletrônicos permite uma vigilância constante do prédio, reduzindo riscos de assaltos e invasões.

6. Diminuição de Riscos Trabalhistas  

Sem a necessidade de contratação de porteiros, o condomínio evita questões trabalhistas como afastamentos, processos judiciais e pagamento de horas extras.

7. Integração com Outras Tecnologias  

A portaria remota pode ser integrada a sistemas como biometria, tags de acesso e aplicativos de gestão condominial, tornando a gestão mais moderna e eficiente.

Desvantagens da Portaria Remota

Porém, há também pontos negativos a serem analisados. Vejamos:

1. Falta de Contato Humano  

Moradores idosos ou aqueles que valorizam a interação com o porteiro podem sentir falta da presença física de um profissional no prédio.

2. Dependência de Internet e Energia  

Se houver queda de internet ou falta de energia e o sistema não tiver um backup eficiente, o condomínio pode ficar vulnerável e sem controle de acesso.

3. Resistência dos Moradores  

Nem todos os condôminos se adaptam de forma natural à mudança, especialmente aqueles que já estão acostumados ao modelo tradicional de portaria.

4. Possibilidade de Falhas no Sistema  

Mesmo com tecnologia avançada, falhas podem ocorrer, como demora na liberação de visitantes, erros no reconhecimento biométrico ou falhas nos interfones.

5. Restrito a Certos Perfis de Condomínios  

Em condomínios muito grandes, com alto fluxo de visitantes e entregas, a portaria remota pode não ser a melhor solução, pois o sistema pode se tornar lento e ineficiente.

6. Menor Capacidade de Resolução de Problemas Imediatos  

Porteiros presenciais podem ajudar moradores com emergências domésticas, como vazamentos ou pequenos incidentes. Já a portaria remota só pode acionar terceiros.

7. Custos Iniciais de Implementação  

Embora haja economia a longo prazo, a instalação de equipamentos como câmeras, interfones modernos e software de gestão pode representar um investimento inicial alto.

Percebeu de que forma a portaria remota tem muito a ver com o perfil do condomínio? A decisão de implementá-la deve ser tomada com base nas necessidades e características do condomínio. 

No caso de edifícios menores e com baixo fluxo de visitantes, essa solução pode ser uma excelente opção para reduzir custos e aumentar a segurança. Contudo, em condomínios de grande porte ou com um público que valoriza a interação humana, a portaria presencial pode ainda ser a alternativa ideal.

Portanto, antes de tomar qualquer decisão, é fundamental envolver os moradores, realizar pesquisas e avaliar todas as vantagens e desvantagens para garantir que a escolha seja a mais adequada para todos.

E a Verti tem uma equipe especializada para te ajudar neste procedimento.

Entre em conato com a gente! Ficaremos felizes em poder te ajudar a solucionar este desafio e outros de grande relevância.

Como evitar brechas para assaltos, furtos e arrastões.

Hoje, vamos dar algumas dicas de como evitar brechas para assaltos, furtos e arrastões, pois a afirmação de que morar em condomínio é mais seguro, infelizmente, já não é tão certa assim.

Segundo levantamento do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), de janeiro a junho de 2022, o número de furtos e roubos a condomínios chegou a 2.494; um número alarmante! Outros indicadores como a Secretaria de Segurança Pública e Sindicato dos Condomínios, também, confirmam um aumento destes crimes.

Os edifícios residenciais, principalmente, localizados em bairros nobres são alvos constantes de criminosos.

Equipes de segurança nas entradas de garagem e portões principais são vistos com regularidade nos prédios residenciais, e vigilantes à paisana fazem ronda nos comerciais.

Compradores de imóveis analisam a questão da proteção com maior profundidade. Circuitos de câmeras e alarmes não estão sendo suficientes. Os ladrões estão inovando e temos que ficar atentos a novos golpes.

Quais as brechas para assaltos, furtos e arrastões que existem? De que forma podemos impedir as ações destes saqueadores? Afinal, as câmeras deixaram de intimidá-los.

Os porteiros sabem quais são suas funções?

Além de uma criteriosa escolha para a portaria, a empresa contratada, deve apresentar um treinamento adequado para sua função

O síndico pode contribuir, da mesma forma, orientando de forma específica as situações que acontecem dentro daquela realidade.

Devemos ter normas de segurança?

Sem normas de segurança, o condomínio fica com uma deficiência visual. Se os colaboradores e moradores não entenderem e agirem quanto aos seus deveres de prudência, pouco vai adiantar ter equipamentos e alta tecnologia.

Cuidado com os aplicativos de locação. A administração deve tomar os cuidados necessários antes da liberação ao interior do prédio.

Um outro exemplo é manter as portas fechadas das unidades. O pouco movimento no andar não significa que não há “interessados”.

Crie uma cartilha, assim os riscos serão minimizados e todos se sentirão mais seguros.

Falando em tecnologia…

O síndico deve fazer um bom investimento nesta área. Dispositivos modernos desencorajam os maus-caracteres.

Nas portas, se possível, tenha um sistema de acesso por senhas, tokens, impressão digital ou biometria.

Procure se informar sobre o conceito do Condomínio Inteligente.

Evite assaltos e furtos

Geralmente vão atuar em duplas ou sozinhos. Os prédios mais vulneráveis, são os mais procurados para a finalidade de assaltos e furtos.

A tática inicial é se passar por um morador ou familiar.

Não facilite:

  • treine seus funcionários;
  • crie dificuldades técnicas e humanas;
  • mantenha seu prédio bem iluminado;

Previne-se dos arrastões

Os arrastões se tornaram uma ação criminosa no qual agem em bando. Eles irão observar primeiro a rotina e o espaço do condomínio.

Eles usam de diversas abordagens para obter informações ou acessos restritos seja por morador ou funcionário do prédio.

Fique atento a pessoas que passam com lentidão pelo prédio, observando cuidadosamente o espaço.

Exija o documento de identificação de prestadores de serviço e corretores. Anote todos os dados.

Golpes mais atuais

A “lábia” e a persuasão são os fatores mais usados para adentrar ao condomínio. Veja outras situações:

  • se passar por falso convidado;
  • jovens vestindo roupas “de marca”;
  • alguém pedindo ajuda porque foi assaltado;
  • falso oficial de justiça, policial ou advogado;
  • entradas de carros semelhantes aos dos moradores;
  • pedir para o porteiro ajudá-lo com um entrega pesada;
  • mulheres atraentes que dizem ser amiga da família;
  • o ladrão” pega carona” com o morador falando ao celular;
  • falsa gestante que tem um mal súbito bem em frente à portaria;
  • carro do bandido entrando junto com o carro do morador na garagem;

Percebeu quantos elementos devem ser considerados na hora da proteção?

Faça uma revisão de todos os sistemas, equipamentos e protocolos regularmente. Esse é um checklist importantíssimo.

Vistorie as câmeras de segurança. Coloque-as em lugares estratégicos para que alcance todo o território do prédio e que possa identificar as pessoas.

Normalmente eles estarão bem armados e vão querer render funcionários e moradores.

Você sabe de algum outro golpe? Compartilhe com a gente!

Seu apartamento está protegido? Por que fazer o seguro residencial?

Boa parte dos condôminos pensam que seu apartamento está totalmente protegido com o seguro do condomínio, quando na verdade, a maioria dos seguros não oferece cobertura para o interior dos imóveis. Daí a importância de se conhecer o seguro residencial.

Porém, os seguros de condomínio cobrem apenas os danos causados à estrutura do prédio.

E os danos causados no interior da unidade, como ficam?!

Pensando nisso, elaboramos um conteúdo para ajuda-lo entender a importância do seguro residencial para a preservação do seu patrimônio, adquirido com tanto esforço.

Acompanhe a leitura e saiba quais são os benefícios em se contratar um seguro residencial.

O que é o seguro residencial?

O seguro residencial tem como objetivo oferecer proteção aos imóveis destinados à moradia, cobrindo danos e prejuízos causados na estrutura do imóvel e aos bens dentro dele.

A cobertura básica cobre: queda de raio, incêndio e explosão; mas, a depender do plano contratado pode se estender também a vendavais, danos elétricos e subtração de bens (furto e roubo).

É comum também o fornecimento de serviços adicionais de assistência, como: encanador, chaveiro e eletricista.

Além disso, alguns cobrem até responsabilidade civil familiar, que é quando um membro da família do contratante causa um prejuízo a um terceiro. Por exemplo, quando um filho pequeno quebra a vidraça do vizinho jogando bola.

Qual a diferença entre seguro residencial e o seguro do condomínio?

A diferença básica é que o objeto segurado é diferente.

O seguro do condomínio cobrirá:

  • As construções de uso exclusivo do condomínio;
  • Os espaços de uso comum dos condôminos;
  • E os bens de uso exclusivo do condomínio.

Por sua vez, o seguro residencial cobrirá os danos no imóvel e os danos no interior do imóvel especificados na apólice, como, por exemplo, os objetos eletrodomésticos (observados o valor limite estipulado na apólice).

Em outras palavras, o que é de uso exclusivo seu e da sua família precisará de um seguro residencial e o que é de uso exclusivo do condomínio ou de uso comum dos condôminos precisará do seguro condominial.

Como escolher um bom seguro residencial?

O seguro residencial ideal é aquele que mais atende as demandas do contratante.

Para tanto, é importante seguir alguns passos antes de contratá-los. Vamos e eles.

Entender as suas necessidades

O primeiro passo é procurar identificar quais são as necessidades que o seguro poderá suprir caso seja preciso acioná-lo.

Diante disso, será necessário avaliar as situações que mais acontecem na região onde está instalado o imóvel, como, por exemplo, a incidência de:

  • Furtos e roubos;
  • Riscos de explosão;
  • Fortes chuvas, vendavais, quedas de raio;

Realizar pesquisas

O segundo passo para contratar um bom seguro residencial é pesquisar por seguradoras de confiança e com credibilidade no mercado.

É importante buscar informações sobre a empresa que será contratada e saber se ela está cadastrada na SUSEP- Superintendência de Seguros Privados, órgão responsável por fiscalizar as empresas do ramo de seguros.

Fazer cotações

O terceiro passo é entrar em contato com as empresas selecionadas e fazer cotações buscando saber:

  • Quais os tipos de seguros que elas oferecem;
  • O que é coberto;
  • E o que não é coberto.

Além disso, é fundamental combinar a cobertura básica com as coberturas adicionais mais úteis ao contratante, tais como: serviços emergenciais de chaveiro, eletricista, check-up de automóveis e outras vantagens que o seguro pode oferecer.

Percebe a importância do seguro residencial?

Zelar pelo seu apartamento é tão importante quanto adquiri-lo.

Imprevistos e acidentes acontecem, e, por vezes só nos damos conta da importância da cobertura de um seguro após o acontecido.

Como diz o ditado: é melhor prevenir do que remediar.

Por isso, a contratação de um seguro residencial vai lhe proporcionar mais segurança e proteção para a sua família, além de preservar o patrimônio constituído.

Além do mais, se você tem dúvidas se vale a pena adquirir um seguro residencial saiba que vale sim, pois, conforme exposto no decorrer do texto, o valor pago no seguro proporciona vários benefícios e vantagens, além do sossego e da segurança.