Como otimizar a rotina dos funcionários?

Como otimizar a rotina dos funcionários?

A administração de um condomínio envolve uma série de responsabilidades e execuções, e a eficiência dos funcionários desempenha um papel fundamental no funcionamento do prédio.

Otimizar a rotina dos funcionários é uma habilidade que vai ajudar muito, não apenas melhora a qualidade de vida dos moradores, mas também contribui para a gestão eficaz dos recursos.

E para o síndico, é benéfico da mesma forma porque ele terá mais tempo para sua vida familiar, profissional e pessoal.

Neste artigo, vamos apresentar algumas estratégias para otimizar a rotina dos funcionários no condomínio.

Estabeleça a rotina do zelador

O zelador é o braço direito do síndico. É função dele cuidar da manutenção e fiscalizar as tarefas de cada colaborador.

O síndico deve montar com ele um manual de procedimentos a ser seguido de acordo com os encargos de cada um.

Além disso, inspecionar equipamentos e locais de acordo com o tempo a ser definido, seja diário, quinzenal ou mensal.

Defina os horários de trabalho e descanso

Cada funcionário deve ter clareza de seus horários, quer de entrada, refeição, lanche, saída etc.

Dependendo da situação, pode ser que alguém substitua o porteiro para um intervalo de refeição, ou funcionários, com funções iguais, que tenham horários diferentes.

A partir do momento em que você tem horários estabelecidos, as tarefas se desenvolvem dentro do horário estipulado e do hábito se faz a disciplina.

Invista em treinamento

Um funcionário bem-informado e bem treinado demonstra segurança e é produtivo.

Esclarecer e repassar as informações do regimento interno é uma tarefa importante, neste caso ele ficará mais cuidadoso ao que pode ou não ser feito.

Os treinamentos específicos, também, não podem faltar, pois deixarão a equipe autoconfiante e capaz de solucionar problemas de emergência.

Apresentar a cada funcionário suas tarefas e atribuições bem claras para que não haja dúvidas.

Com isso há uma padronização e todos estarão alinhados com o método de trabalho do síndico.

Faça um registro de atividades

Quando há apontamentos das atividades feitas, há maior clareza de como anda todo o complexo condominial.

A visualização ajuda na rotina e a reparar algumas falhas na realização das tarefas.

Um cronograma a ser realizado deixa o colaborador mais tranquilo e com as metas a serem realizadas.

Tenha uma boa comunicação com os colaboradores

Um celular de uso do zelador , que poderá informar em tempo real ao síndico, eventuais ocorrências de mais urgência é importante.

Hoje os condomínios utilizam murais eletrônicos (são as telas localizadas nos elevadores), além disto, são disponibilizados comunicados através da plataforma ou administradora.

Periodicamente, faça um feedback e perceba se está tudo caminhando dentro das expectativas.

Promova a colaboração entre os funcionários

Da mesma forma, incentivar a colaboração entre os funcionários é essencial para otimizar a rotina deles em um condomínio.

Estabeleça equipes de trabalho ou grupos de discussão para resolver problemas específicos ou melhorar os processos. A troca de ideias e a colaboração podem levar a soluções mais eficazes.

Por fim, tenha uma administradora que é parceira

Sem uma administradora parceira que te ajude nessa otimização, muito esforço será em vão.

A administradora deve estar do lado do síndico apoiando e orientando no que for preciso para uma gestão equilibrada e competente.

Nós, da Verti, temos uma equipe especializada para atender você, dando um atendimento personalizado de acordo com as suas necessidades em relação ao condomínio.

Perceberam de que forma a otimização pode ajudar?!

Dependendo do processo, no começo leva um pouco de tempo para montar, porém, como resultado, o funcionário produzirá mais e poderá oferecer um serviço superior em eficiência e qualidade.

Um funcionário motivado e com autonomia deixa o síndico e todos os moradores seguros e felizes.

E você, síndico, sabe como otimizar a rotina dos funcionários?

Teve outras experiências, além dessas? Compartilhe com a gente!

Se está com dificuldade, entre em contato com nossa equipe que iremos lhe ajudar no que for preciso.

Falta de controle pode gerar prejuízos financeiros e emocionais ao síndico.

Todos sabemos que, para alcançar um certo nível de sucesso e tranquilidade como síndico, a experiência, o conhecimento, a paciência e investimento fazem parte do processo.

Entre estas falhas que podem afetar negativamente a saúde do condomínio, quanto a dele estão:

  • comunicação ineficiente;
  • ausência de planejamento;
  • economias desnecessárias;
  • planilhas de monitoramento;
  • esforços equivocados;
  • não aplicar reajustes;

No artigo deste mês, vamos demonstrar quais os prejuízos emocionais e financeiros que o síndico, provavelmente, irá passar caso não tenha o controle da gestão do seu condomínio.

Descontroles financeiros que viram uma avalanche

O síndico, quando no início de seu mandato, deve entender o que está assumindo.

Analisar a situação atual do condomínio é indispensável.

Verificar as despesas ordinárias e extraordinárias, rever os contratos, o percentual de inadimplência e as negociações em aberto.

Conhecer a administradora, ter uma conexão direta com o profissional que irá orientar e auxiliar nesta gestão. Alinhar método de trabalho e estratégias.

Verificar se precisa reapresentar uma previsão orçamentária, assim você demonstrará segurança e organização na saúde financeira do prédio. Aliás, é uma obrigação prevista no Código Civil (art. 1348, § VI)

Com a ausência de controle financeiro é possível ocorrer atrasos no pagamento de despesas essenciais ao condomínio, como manutenção, segurança e limpeza.

Isso pode resultar em ações judiciais contra o síndico por negligência ou má administração.

Lembre-se que você, síndico, responde por ações civis e trabalhistas. A administradora com experiência e certificação, é uma opção segura para uma parceria de orientação e apoio.

Em casos extremos de mal controle financeiro, a possibilidade do síndico enfrentar problemas legais e penais, incluindo acusações de desvio de fundos ou fraudes é bem real.

Essas questões podem ter sérias consequências pessoais e financeiras.

A saúde do síndico não deve “estar em jogo”

Quando falamos em gestão de pessoas, também nos referimos ao controle da inteligência emocional, mas o que é isso?

Daniel Goleman, considerado o criador da inteligência emocional, diz que a IE é a habilidade de identificar, avaliar e controlar as próprias emoções, das outras pessoas e de grupos.

Para tal, é necessário desenvolver um conjunto de habilidades, o que inclui linguagem corporal, observação, reflexão e a comunicação eficaz, tanto com outros quanto consigo mesmo.

Sabendo lidar com as diversas situações financeiras, mesmo em pontos altos e baixos, o síndico com esta habilidade irá evitar situações tal qual:

  • conflitos e tensões;
  • estresse e ansiedade;
  • pressão de expectativas;
  • impacto em sua qualidade de vida.

Para evitar esses prejuízos emocionais e de saúde, é essencial que os síndicos implementem práticas financeiras sólidas

Além disso, buscar apoio de profissionais qualificados, que uma administradora de condomínios qualificada tem, e efetuar uma gestão financeira com especialistas de forma clara, transparente, unindo tecnologia & atendimento, aliviando o fardo financeiro e emocional.

Outro ponto, que já tratamos em nosso blog foi a Comissão do bem-estar. É mais uma possibilidade que irá auxiliar na questão de relacionamento e convivência.

Lembre-se que todo conhecimento que você tem sempre será pouco.

Esteja atualizado pois as variáveis neste ramo são muitas e para cada área sempre haverá alguma modificação/atualização.

Cuidar do dinheiro dos outros não é fácil, sendo assim, capacite-se cada vez mais para fazer uma boa administração e levar uma vida saudável e equilibrada.

É fundamental que os síndicos reconheçam a importância desse aspecto de gerenciamento condominial e o tratem com a seriedade que merece.

Conte sua experiência. Compartilhe sua ideia. O que você achou?

A Verti Adm. de Condomínios, tem na sua história, certificações de boas práticas e reconhecimento em ser uma das melhores empresas parceiras na administração junto ao síndico. O verdadeiro braço direito em que se tem confiança, eficiência e experiência

Venha nos conhecer!

https://admverti.com.br/

Como evitar brechas para assaltos, furtos e arrastões.

Hoje, vamos dar algumas dicas de como evitar brechas para assaltos, furtos e arrastões, pois a afirmação de que morar em condomínio é mais seguro, infelizmente, já não é tão certa assim.

Segundo levantamento do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), de janeiro a junho de 2022, o número de furtos e roubos a condomínios chegou a 2.494; um número alarmante! Outros indicadores como a Secretaria de Segurança Pública e Sindicato dos Condomínios, também, confirmam um aumento destes crimes.

Os edifícios residenciais, principalmente, localizados em bairros nobres são alvos constantes de criminosos.

Equipes de segurança nas entradas de garagem e portões principais são vistos com regularidade nos prédios residenciais, e vigilantes à paisana fazem ronda nos comerciais.

Compradores de imóveis analisam a questão da proteção com maior profundidade. Circuitos de câmeras e alarmes não estão sendo suficientes. Os ladrões estão inovando e temos que ficar atentos a novos golpes.

Quais as brechas para assaltos, furtos e arrastões que existem? De que forma podemos impedir as ações destes saqueadores? Afinal, as câmeras deixaram de intimidá-los.

Os porteiros sabem quais são suas funções?

Além de uma criteriosa escolha para a portaria, a empresa contratada, deve apresentar um treinamento adequado para sua função

O síndico pode contribuir, da mesma forma, orientando de forma específica as situações que acontecem dentro daquela realidade.

Devemos ter normas de segurança?

Sem normas de segurança, o condomínio fica com uma deficiência visual. Se os colaboradores e moradores não entenderem e agirem quanto aos seus deveres de prudência, pouco vai adiantar ter equipamentos e alta tecnologia.

Cuidado com os aplicativos de locação. A administração deve tomar os cuidados necessários antes da liberação ao interior do prédio.

Um outro exemplo é manter as portas fechadas das unidades. O pouco movimento no andar não significa que não há “interessados”.

Crie uma cartilha, assim os riscos serão minimizados e todos se sentirão mais seguros.

Falando em tecnologia…

O síndico deve fazer um bom investimento nesta área. Dispositivos modernos desencorajam os maus-caracteres.

Nas portas, se possível, tenha um sistema de acesso por senhas, tokens, impressão digital ou biometria.

Procure se informar sobre o conceito do Condomínio Inteligente.

Evite assaltos e furtos

Geralmente vão atuar em duplas ou sozinhos. Os prédios mais vulneráveis, são os mais procurados para a finalidade de assaltos e furtos.

A tática inicial é se passar por um morador ou familiar.

Não facilite:

  • treine seus funcionários;
  • crie dificuldades técnicas e humanas;
  • mantenha seu prédio bem iluminado;

Previne-se dos arrastões

Os arrastões se tornaram uma ação criminosa no qual agem em bando. Eles irão observar primeiro a rotina e o espaço do condomínio.

Eles usam de diversas abordagens para obter informações ou acessos restritos seja por morador ou funcionário do prédio.

Fique atento a pessoas que passam com lentidão pelo prédio, observando cuidadosamente o espaço.

Exija o documento de identificação de prestadores de serviço e corretores. Anote todos os dados.

Golpes mais atuais

A “lábia” e a persuasão são os fatores mais usados para adentrar ao condomínio. Veja outras situações:

  • se passar por falso convidado;
  • jovens vestindo roupas “de marca”;
  • alguém pedindo ajuda porque foi assaltado;
  • falso oficial de justiça, policial ou advogado;
  • entradas de carros semelhantes aos dos moradores;
  • pedir para o porteiro ajudá-lo com um entrega pesada;
  • mulheres atraentes que dizem ser amiga da família;
  • o ladrão” pega carona” com o morador falando ao celular;
  • falsa gestante que tem um mal súbito bem em frente à portaria;
  • carro do bandido entrando junto com o carro do morador na garagem;

Percebeu quantos elementos devem ser considerados na hora da proteção?

Faça uma revisão de todos os sistemas, equipamentos e protocolos regularmente. Esse é um checklist importantíssimo.

Vistorie as câmeras de segurança. Coloque-as em lugares estratégicos para que alcance todo o território do prédio e que possa identificar as pessoas.

Normalmente eles estarão bem armados e vão querer render funcionários e moradores.

Você sabe de algum outro golpe? Compartilhe com a gente!

Já existe em seu condomínio a prática do ESG?

Hoje em dia, quando o assunto é condomínio, não dá mais para deixar de falar em sustentabilidade, gestão eficiente e responsabilidade social. Todos nós, moradores somos grandes consumidores de água e energia, além de gerar elevadas quantidades de resíduos orgânicos e inorgânicos. E para isto, a prática do ESG é inevitável.

ESG vem da sigla em inglês: Environmental, Social and Governance. traduzindo significa Ambiental, Social e Governança.

Nos últimos anos esta tendência ganhou força no meio corporativo e veio para ficar. Entende-se que o condomínio é como uma empresa a ser gerida, e que necessita de estratégias e métodos para deixar seus clientes satisfeitos: os condôminos.

Neste artigo, vamos demonstrar a relevância da prática do ESG e dar algumas sugestões de como o síndico pode implementar esta prática em sua administração.

Como surgiu o ESG?

O mundo está em constante transformação e todos os setores precisam estar atentos a estas variáveis.

A ideia do ESG começou em 2004 com a publicação da “Who Cares Wins” (Quem se importa ganha). Essa publicação foi do Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da ONU e 20 instituições financeiras de 9 países.

Esse conjunto de normas de boas condutas avalia se as empresas estão executando práticas sustentáveis, conscientes e com gestões adequadas e pertinentes.

O conceito do ESG no condomínio

Estas questões devem estar implementadas no condomínio. Os antigos prédios não foram construídos com esse pensamento, porém os novos, de antemão, precisam estar adequados a tais práticas.

Este debate necessita estar em pauta, periodicamente. O assunto jamais vai se esgotar tendo como consequência impactos futuros para a sociedade e o meio ambiente no qual vivemos.

O Environmental diz respeito aos recursos naturais e ao uso da energia.

O Social aborda questões relacionadas aos funcionários, colaboradores, inclusão e diversidades.

A Governance trata dos assuntos relativos aos bons hábitos de gestão e governança.

Como aplicar na prática, o ESG

Eis algumas dicas para implementar, precisamente, o ESG:

No princípio Ambiental (E)

  • Água
    • uso racional da água;
    • medidores individuais;
    • criação de sistemas que viabilize o reuso da água;
  • Energia
    • acompanhamento dos sistemas e consumo de energia dos equipamentos como elevadores e bombas;
    • utilização de lâmpadas de LED com sensores de presença;
    • investimento em energias renováveis, como a solar fotovoltaica;
  • Lixo
    • coleta seletiva;
    • reciclagem e coleta de óleo de cozinha, pilhas e baterias;
    • promover a conscientização sobre os descartes corretos de resíduos;
  • Meio-ambiente
    • criar hortas comunitárias;
    • cultivar áreas verdes;
    • investir em jardins.

No princípio Social (S)

  • melhores condições salariais;
  • proteção de dados e privacidade;
  • incentivar a prática de atividades físicas;
  • zelar pela segurança e proteção dos moradores;
  • promover boas condições de trabalho aos funcionários;
  • manter e fomentar uma relação respeitosa entre todos;
  • capacitar os funcionários com cursos de acordo com as funções;
  • incluir pessoas que estão no grupo das diversidades e deficientes.

No princípio da Governança (G)

  • valorizar o patrimônio com as manutenções preventivas e corretivas;
  • incentivar o conceito do que é ser um bom cidadão;
  • administrar de forma transparente e objetiva;
  • ter um conselho ativo e independente;
  • assembleias organizadas e produtivas.

Os benefícios da prática do ESG

Além de proporcionar uma qualidade de vida diferenciada, a prática do ESG, também vai gerar:

  • economia significante;
  • valorização de todo patrimônio;
  • melhor produtividade dos colaboradores;
  • maior adesão e participação dos moradores.

Percebeu de que modo a natureza, a ética, a tecnologia e a inovação influenciam diretamente em nossas vidas? Os impactos socioambientais positivos são inquestionáveis.

Para dispormos de um futuro melhor, dependemos das execuções “do hoje”. E não podemos ignorar isso. Estas transformações estão vindo em períodos cada vez mais curtos.

E para que isso funcione bem, a comunicação é a chave. Explique de forma clara e simples, aos moradores, as ações a serem tomadas.

Esta implementação da prática do ESG não será num curto prazo de tempo, por isso, tenha paciência e comece aos poucos. Persevere sempre! As pequenas mudanças serão notadas e a motivação será cada vez maior pelos resultados positivos.

A Verti tem uma equipe especializada para ajudar seu condomínio na implementação do ESG. Entre em contato com a gente.

Você já tinha ouvido falar disso? Gostou?

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Entupimento, como fazer para melhorar a consciência dos moradores.

Na semana passada, o zelador teve duas ocorrências com as mesmas causas.

A caixa de esgoto entupiu causando um odor desagradável, e também, em uma unidade, houve um entupimento no vaso sanitário.

Ocorrências como essas, são muito comuns no dia a dia dos condomínios.

Na maior parte, a causa é o descarte incorreto de lixo.

O que precisa ser feito para melhorar a consciência dos moradores?

Esse tipo de situação, infelizmente, é crônico na grande maioria dos edifícios.

Há moradores que desconhecem o prejuízo do descarte incorreto dos lixos e o impacto na coletividade.

Mas, de quem é a responsabilidade: do condomínio ou dos próprios moradores?

Neste artigo vamos falar das principais causas de entupimento, prevenção e como despertar a consciência de todos .

Saiba mais sobre as tubulações

Primeiramente, é preciso entender que existem dois tipos de encanamentos: o vertical e o horizontal.

O vertical é o responsável de levar água para o prédio inteiro e fazer descer todo o esgoto. Se o problema estiver aí, a responsabilidade é do condomínio.

O horizontal é o encanamento que pertence à unidade. Qualquer problema detectado nesses tubos, a responsabilidade é das pessoas que lá habitam.

Outro ponto de vista importante, é o entendimento de diversas tubulações na garagem, em cores diferentes, cada um deles têm uma função:

  • Amarelo: gás
  • Vermelho: hidrante
  • Azul: água quente
  • Cinza: fios elétricos
  • Marrom: esgoto
  • Verde: água limpa.

O condomínio e as causas do entupimento

A falta da vistoria preventiva é a principal falha.

Um contrato de manutenção preventiva ajuda muito para que não haja surpresas. Essa revisão vai executar a limpeza dos ralos do condomínio, a observação das caixas de esgoto e uma análise de algo que possa vir a acontecer.

Financeiramente, também é vantajoso, pois se ocorrer algum imprevisto, a empresa está ciente das rotinas de manutenção e esse custo, provavelmente, estará incluso no contrato.

Nos edifícios antigos há somente uma saída que é a caixa de esgoto. Nos condomínios mais modernos há, também, a caixa de gordura. O cuidado deve ser igual.

Entupimento no apartamento

A conscientização é a prevenção de que todos devem utilizar.

Os descartes incorretos de lixo dentro das pias, dos banheiros e da cozinha, além da descarga vão causar um entupimento. O que é pior, se não ficar no cano horizontal, irá para o vertical e isso causará um grande transtorno.

Enfatize bastante as implicações negativas deste descaso.

Os itens mais comuns encontrados nas tubulações, que não deveriam estar lá, são:

  • Fraldas;
  • Absorventes;
  • Preservativos;
  • Palhas de aço;
  • Tufos de cabelos;
  • Pequenos objetos (tampinhas, lacres, plásticos, fio dental).

Os métodos simples tal qual arame, bicarbonato de sódio e o desentupidor caseiro podem até dar certo, porém, podem não funcionar, e nesse caso, melhor não improvisar para não piorar a situação. Chame uma empresa especializada.

Outro grande vilão é o óleo de cozinha. O óleo vai se aderindo a outros materiais e vai formando crostas até ocasionar a obstrução total dos dejetos.

É um descarte de alto risco para o entupimento. Ele agride o meio ambiente, pois será despejado em terra fértil que pode contaminar os alimentos, ou nas estações de água, dificultando o tratamento.

Temos várias iniciativas de empresas que retiram o óleo de cozinha em seu condomínio. Podemos citar o Instituto Triângulo, a Ecóleo, a Óleo Sustentável, a ONG Trevo, dentre outros.

Dispomos de uma matéria muito boa a respeito da reciclagem no condomínio que vai complementar estas ações de prevenção.

Como podemos prevenir esse problema?

Melhorar a consciência dos moradores é o mais aconselhável.

Realizar campanhas periódicas mostrando o descarte correto e o que evitar, fará com que todos acabem lembrando das causas e consequências.

Dê uma atenção extra na época de inverno, pois a gordura fica mais pastosa devido às baixas temperaturas.

Uma outra ideia é tirar fotos dos descartes irregulares, assim todos vão saber o que está acontecendo. A visualização pode chocar e despertar a prevenção.

Outro ponto é verificar se há algum dano estrutural na edificação.

Percebeu o quanto é vital o descarte correto do lixo em seu apartamento?

A manutenção preventiva é o caminho correto, afinal na hora de uma intervenção de emergência, já se sabe como agir e a correção será mais rápida e com menos transtornos.

Esse tipo de manutenção deve constar no orçamento anual do síndico.

Da mesma forma, a conscientização dos condôminos fará com que a possibilidade de problemas deste tipo diminua significativamente.

E aí, gostou do texto? Existem outras maneiras de prevenção? Já passou por isso? Como você lidou? Compartilhe sua experiência com a gente!

Manutenção de piscinas e playgrounds – como manter os moradores informados?

É muito difícil um prédio residencial que não tenha playground ou piscina. Estes dois locais de lazer trazem ao condomínio, além da valorização da unidade, um espaço de entretenimento e descanso. Porém, a manutenção de cada um é vital para o uso constante.

Ter uma piscina é muito bom, né? Há momentos em que você chega cansado, estressado de um dia de bastante calor e nada melhor que dar um mergulho para aliviar a tensão.

Ou mesmo, se tiver aquela “folguinha” durante a semana ou no final de semana, descer com seu filho para brincar, correr…

Entretanto, como você vai se sentir ao ir a piscina ou ao playground, e encontrar interditado, ou fechado para conserto? Aí vem um sentimento de decepção porque você não estava sabendo.

Neste artigo, vamos apresentar o quanto é importante a comunicação destas manutenções ou interdições. A harmonia de um complexo vivo, no caso do condomínio, se dá, principalmente, pelas informações do que está acontecendo.

A manutenção das piscinas

A fim de que a piscina esteja em condições de uso para todos usufruírem, existem manutenções periódicas necessárias.

A filtragem deve ser feita diariamente e leva de 4 a 8 horas dependendo do fabricante. Se houver ações de tratamento como controle de pH, cloração etc., a filtragem deve ser feita em seguida para a limpeza ser mais rápida.

Com isso, é essencial ter claro o horário de funcionamento.

Manutenções tal qual limpeza das bordas, aspiração, algicida, retro lavagem do filtro e controle da alcalinidade são ações que podem ser feitas antes da abertura do local.

Se ocorrer algum evento como acréscimo de água suja por causa da chuva ou água turva em que haverá necessidade de fazer a supercloração ou clarificação, o síndico tem que avisar os moradores da interdição da piscina até essas correções.

O comunicado pode ser colocado nos avisos do elevador, Eletro mídia ou até mesmo encaminhando um e-mail. No caso de grupo do WhatsApp de moradores, será mais eficiente pela rapidez da informação.

A plaquinha no portão da entrada, também, é importante. Evita-se, assim, qualquer interferência direta na correção.

A responsabilidade nos playgrounds

Nos parquinhos e playgrounds o critério é maior, afinal estamos falando da segurança das crianças.

O síndico deve fiscalizar o trabalho quanto ao monitoramento preventivo. A supervisão periódica evita riscos e aborrecimentos.

O playground é uma das áreas comuns mais visitadas. Ter uma área reservada em prol dos pequenos é uma das razões de grande procura pelos condôminos.

Os brinquedos e as distâncias entre eles devem seguir as normas técnicas tanto quanto o bom uso deles por parte dos usuários. Uma delas é a NBR 16.071 de 2012 substituindo a norma 14.350/99.

As regras devem ser bem claras e acessível para todos.

Coloque no local as normas de utilização, horário de uso e idade máxima permitida. Se for descumprida alguma regra, não tem como alguém dizer “eu não sabia”.

O adulto responsável deve saber que o acompanhamento é obrigatório para crianças menores, ou seja, o comprometimento não é só do condomínio, mas igualmente dos responsáveis.

Existem, da mesma forma que nas piscinas, as manutenções constantes.

Entre estas revisões estão:

  • nivelação do piso;
  • defeitos de pintura;
  • trincas ou rachaduras;
  • verificação de fechos e porcas;
  • limpeza dos brinquedos e da caixa de areia;
  • remoção de pedaços cortantes ou contaminantes.

Na circunstância de alguma interdição ou perigo imediato, avise os moradores usando os veículos possíveis de comunicação.

Cerque o local com faixas ou aquelas fitas de sinalização amarela e preta.

Com tudo isso, percebeu a relevância da comunicação nos dois cenários?

Percebendo o que está se passando, o morador fica tranquilo, atento e no aguardo da liberação. Não há aquela ansiedade e todos ficam na mesma sintonia.

E aí, gostou desta matéria? Comente abaixo!

A Verti está pronta para te ajudar caso tenha alguma dúvida. Nosso atendimento é personalizado.

Quer mais? É só entrar em contato com a gente!

Nosso compromisso é com a qualidade de vida que você merece.

A Comissão de Bem-estar melhora a união de condôminos?

Com a volta às atividades coletivas, estamos todos nos encontrando, seja em parques, barzinhos, shows, uma infinidade de atrações para encontros, alegria e confraternização.

E neste movimento, todos procuram por um bem-estar com maior qualidade.

O síndico que se mantém atualizado, deve se manter atento a esse movimento crescente; afinal a ligação saúde e bem-estar se tornou um eixo principal de procura e evolução.

É evidente que sozinho não se tem como gerar muitas ideias, então por que não criar uma “Comissão de bem-estar” e unir os condôminos em prol de uma saúde mental e física para todos no condomínio?

Neste artigo vamos demonstrar de que forma esta comissão pode impactar positivamente em uma comunidade de moradores.

Por que uma revitalização?

Com o advento do home-office, as pessoas ampliaram compras por delivery, valorização do comércio local e reuniões de amigos nos espaços de convivências se tornaram mais frequentes.

Novos hábitos vão surgindo e a requisição de novos espaços também.

Uma academia bem equipada é um dos requisitos básicos. Uma área de lazer moderna, espaços gourmets, paisagismo e jardinagem

“Experenciar o lar”

O mais gostoso de quando você mora em um condomínio, é o sentimento de pertença. Aquele lugar em que você vive é o seu habitat não só para dormir, mas também conviver com pessoas diferentes e se relacionar.

Seu prédio acaba se tornando aquele local especial. Um lugar gostoso de morar, com segurança, playground para as crianças, quadra e academia para se exercitar, piscina para relaxar e se distrair e sem precisar ir para longe.

Espaços comuns

Associar o bem-estar com equilíbrio, paz e tranquilidade com espaços comuns. A questão do convívio coletivo é o diferencial a ser alcançado.

Lugares com redes, áreas zen, tanques com peixes, fontes d´água são perfeitos para criar uma conexão com a natureza e com o outro.

Uma pista para caminhada ou equipamentos de ginástica ao ar livre, igualmente, são dicas para um convívio de afinidades.

Não esqueça da arborização! Um ambiente com muitas árvores diminui o calor do dia, melhora a qualidade do ar e dá uma sensação de frescor para os dias mais quentes.

“Pet´s play”? Seu cachorro também merece

E qual morador que não vai desejar ter um espaço para brincar com seu cachorro? Um lugar para correr, se exercitar e interagir com outros cachorros?

Se o síndico pensou no pet, ganhou apoio novamente, afinal naquele espaço, com certeza, haverá uma conexão entre vários moradores trocando ideias e conhecimento sobre como cuidar daquele morador que enche a casa de alegria.

Jardinagem à disposição

A comissão do bem-estar não pode esquecer daquele espaço das flores. Ter um espaço para plantar, cultivar e mexer na terra acaba sendo um ponto de encontro e terapia.

Criar uma horta e cultivá-la pode se tornar uma opção de atividade física, você concorda? Há a questão de destreza, força, resistência e agilidade.

A autoestima e a sensação de felicidade evoluem de uma forma que deixa a pessoa feliz e realizada, principalmente ao colher os frutos de seu trabalho.

Comércio de subsistência

Quem não precisou de uma garrafa de óleo de cozinha que acabou ou o arroz que faltou? A comissão pode pensar em um espaço para o minimercado com produtos de uso diário ou emergencial.

A facilidade e a praticidade dão aos moradores a tranquilidade para suprir algo num contratempo sem sair para a rua, até mesmo “naquele” temporal ou se está tarde demais.

De tudo, não esquecer a manutenção

Claro que todos estes itens serão de grande valia e aproveitamento. E com o tempo, sim, haverá desgaste do material ou, pelo tempo, deterioração.

A manutenção preventiva é o caminho para que tudo flua bem.

Limpeza, reparos, gestão de resíduos e higienização são tópicos a serem averiguados. Devem fazer parte do checklist do zelador.

Interessante estes pontos, não?

O bem-estar transforma a pessoa! Ela fica mais bem-humorada, e sociável.

Esse empreendimento sociocultural estimula a prática de atividades, a criatividade e o enriquecimento intelectual.

Agora, diz para a gente, você acha que com tudo isto não haverá uma maior união entre os condôminos e, “por tabela”, uma participação mais ativa nas assembleias e críticas construtivas para uma gestão ideal do condomínio.

Claro que tudo isso deve ser discutido, e, se necessário, aprovado na assembleia. Dependendo do caso, até autorizações diferenciadas na prefeitura. Sem falar na questão financeira.

Por fim, mais que ambientes bonitos e equipados, o síndico deve ter uma vigilância constante. Apesar da comissão de bem-estar ter cumprido seu objetivo, a responsabilidade pelo bom uso é de todos.

E no seu prédio, existe essa comissão? Ainda não? Agora que você já sabe, incentive e sinta a diferença.

Quais cuidados devemos ter com nossos pets na hora de viajar?

O período de férias já começou e o Carnaval vem ai. Muitas famílias se programam para viajar e evitar transtornos comuns. Para quem tem pets – principalmente cão ou gato – o planejamento deve ser mais cauteloso, afinal, ele também faz parte da família, né? Então, quais cuidados devemos ter com nossos pets na hora de viajar?

Antes de tudo, precisamos entender que o pet, quando fica sozinho durante o tempo da viagem, pode ter algumas dificuldades como: – não se alimentar, não fazer suas necessidades fisiológicas… Além dos riscos acidentais tais quais:

  • morder fios;
  • engolir objetos ou;
  • se machucar em atividades como subir ou descer sofás, escadas etc.

Na verdade, temos três opções: levá-los juntos, deixar com alguém de confiança ou deixá-los em um hotel. O que é aconselhável? Ao final desta leitura você será capaz de analisar melhor.

Vamos aproveitar juntos?

Selecionar o destino é primordial! Se você vai para praia ou para o campo, precisa verificar se o local permite animais.

Procure pela opção “pet friendly” para localizar hotéis ou imóveis para alugar que permitam animais de estimação. Verifique como é a acomodação e estrutura.

E quanto à programação: se houver algum passeio turístico, tem jeito de levar seu pet? Se houver caminhada longas, ele vai aguentar? Se tiver visitas à museus, parques, ele poderá adentrar?

Entre estes preparativos, veja a questão de alimentação, gastos, caixa (ou bolsa) de transporte, tapetes higiênicos (no caso de viagens longas) e tipos de guias.

Tudo isso deve ser pensado para que você tenha dias agradáveis com seu pet e toda sua família sem qualquer imprevisto.

Vai ficar para uma próxima!

Não será dessa vez que seu pet vai junto? Sem problemas, o importante é analisar qual a melhor maneira de deixá-lo num grau confortável e seguro.

Primeiramente, leve-o a um veterinário para uma avaliação de rotina, assim, você vai passar o relatório atual do estado de seu pet.

Hotel

Da mesma forma em que pesquisamos escolas ou creches para nossos filhos e filhas:

  • cheque o lugar;
  • faça pesquisas;
  • veja se ele tem boas referências e,
  • alvará de funcionamento e certificações.

Atente-se a todos os gastos e condições com o intuito de evitar surpresas.

Veja quais atividades ele oferece para os pets amenizando o sofrimento da separação.

Tão logo escolhido o hotel, atente-se com alguns cuidados como:

  • levar o animal ao local alguns dias antes;
  • orientar os assistentes sobre a alimentação de seu pet;
  • deixar brinquedos e acessórios.

Se você conhece bem o seu bichinho e sabe que ele é ansioso, deixe uma peça de roupa com seu cheiro, pois assim, ele ficará mais tranquilo.

Estadia na casa de amigos ou familiares

Se você conseguiu um amigo ou familiar para cuidar dele, é o mesmo caso do hotel: leve alguns dias antes a fim dele conhecer o local e se sentir confortável. É interessante que a pessoa tenha certa experiência com animais.

Na hipótese de o cuidador possuir outros bichos, pergunte se eles estão em dia com vacinas, vermífugos ou se faz uso de algum medicamento.

Lembre-se de deixar o contato de seu veterinário na eventualidade de alguma emergência.

Por que não um pet sitter?

A fim de que seu pet fique o mais tranquilo possível (e você também), há as opções de um(a) pet sitter, ou seja, um(a) babá de animais de estimação.

O pet sitter, compromete-se a ir na sua casa diariamente para ficar com seu animal. Ele pode dormir ou passar algumas horas, depende do combinado.

O seu pet ficará em casa, sossegado e no seu próprio lar.

Claro que, por se tratar de alguém que vai ficar na sua casa, deve haver o mesmo cuidado na questão de entrevista, confiança, experiência etc.

Quando selecionado(a), faça aquela lista de rotina, precauções e atividades semelhantes ao que você faz com seu pet.

É uma opção mais econômica e vantajosa. O seu pet ficará bem menos tempo sozinho.

E os outros animais?

Se você tem animais silvestres como tartarugas, peixes, passarinhos, a falta dos donos é a mesma que sentem quanto gatos e cachorros.

Os répteis e peixes se adaptam mais ao ambiente do que ao dono. Quanto aos pássaros, eles sentem mais a falta do dono.

Especialistas dizem que para eles, não importa se fiquem num hotel ou com conhecidos, o importante é manter a rotina da alimentação.

Conclusão

Percebeu como é importante fazer um bom planejamento antes de partir?

Deixá-los sozinhos não é uma boa opção, pois para eles se sentirem felizes e saudáveis, eles precisam de companhia.

O stress ou a angústia podem fazer com que eles destruam os móveis ou quebrem a decoração de casa.

Sem contar a questão do miado ou latido intermitente incomodando os vizinhos.

Acaso seu pet não tenha uma boa relação com a pessoa com quem vai ficar, o ideal e mais seguro é deixá-lo num hotel mesmo.

Entretanto, há um consenso entre veterinários, que os pets, quando ficam em suas próprias casas, respondem melhor aos cuidadores e ficam mais felizes.

A questão aqui não é desestimulá-lo, mas sim, prepará-lo para que tenha uma jornada tranquila e bem aproveitada, sem se preocupar com seu pet.

Sendo assim, faça uma boa viagem!

Assembleia de condomínio: quando convocar?

Chegamos em mais um final de ano! E como foi sua gestão no condomínio? Foi boa, tranquila, teve alguma dificuldade? Seja como for, agora é o momento de apresentar as contas e dizer de que modo foi o ano no geral, e para isso é necessário convocar uma assembleia.

Para quem já é síndico ou está iniciando, já sabe o que é uma assembleia, entretanto, já pensou em seu significado e importância?

Assembleia de condomínio é uma reunião dos proprietários dos apartamentos com a finalidade de discutir assuntos ou fazer deliberações (por votos) de acordo com a pauta.

Ela está prevista dentro da convenção coletiva de seu condomínio no artigo 1.350 da lei 10.406/22 do Código Civil:

“Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembleia dos condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o orçamento das despesas, as contribuições dos condôminos e a prestação de contas, e eventualmente eleger o substituto e alterar o regimento interno.”

Da mesma forma a convocação é obrigatória e está prevista no art. 1.354: “A assembleia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem convocados para a reunião.”

Normalmente quem faz a convocação é o síndico, contudo, os moradores, da mesma forma, podem convocar uma assembleia desde que representem um quarto do total de condôminos.

No mínimo, devem acontecer duas por ano. Veremos mais abaixo.

Neste artigo vamos falar da diferença de assembleia ordinária da extraordinária, por que convocar, particularidades e o que conter na pauta.

Talvez você já tenha conhecimento de alguns desses itens, porém, nunca é demais relembrar conceitos e agregar novas informações, correto? Boa leitura!

Assembleia ordinária e extraordinária

As assembleias ordinárias são aquelas previstas durante o ano. Geralmente são relativas à prestação de contas e a eleição do síndico (de acordo com cada condomínio), pois os dois assuntos, em todo caso, têm um período certo.

As assembleias extraordinárias são acionadas em ocorrências inusitadas, urgentes ou relativas a obras ou manutenção de grandes valores.

Não convoque assembleia sem necessidade, afinal há custos para cada convocação. Consulte sempre a administradora com o objetivo de te orientar.

Como convocar uma assembleia?

A Convenção Coletiva do condomínio é quem define os meios de comunicação para convocação e o prazo de antecedência para o edital.

Atualmente, para entrega do edital, estão previstos a comunicação por e-mail,  aplicativos, elevadores, caixas de correspondência e mural interno. Há síndicos que protocolam a entrega da convocação.

Seja como for, todos os proprietários devem receber o edital com antecedência.

Particularidades das assembleias

Com o surgimento da pandemia da Covid-19, muitos síndicos adaptaram a assembleia para o modo virtual. Hoje, as assembleias podem ser presenciais, virtuais ou híbridas.

A assembleia presencial (ou física) é aquela em que todos se encontram no mesmo local, presencialmente.

A assembleia virtual é aquela promovida pela internet. A fim de que ela ocorra seguem algumas considerações:

  • deve ter adesão total dos moradores;
  • ela não pode ser proibida pela convenção do condomínio;
  • treinamento completo do aplicativo com testes e simulações.

 

A assembleia híbrida (ou mista) se tornou uma tendência e vem sendo muito utilizada. As reuniões são realizadas por meio dos dois ambientes, virtual e presencial.

Para que isso aconteça, seguem os mesmos preceitos da assembleia virtual, conforme descrito acima.

Um ponto bastante importante é que tenha uma equipe bem-preparada para cuidar de toda logística tal qual boa internet, telão, caixas de som, equipamentos, microfone etc.

Seja qual for a modalidade da assembleia, todos os formatos estão de acordo com o sistema jurídico do Brasil.

Como fazer um edital com uma pauta bem-feita

A pauta da assembleia é quem vai definir os temas a serem tratados. Assuntos fora dela podem ser indeferidos de acordo com a decisão do presidente da mesa.

A pauta deve ser listada com os temas a serem tratados e o que será deliberado, ou seja, colocado em votação.

O edital, apresentado no mínimo 10 dias antes, deve conter o texto de convocação, local, horário de primeira e segunda chamada, pauta e informar que somente os adimplentes é que terão direito a voto.

Planeje sua pauta. Não dê brechas. Seja claro e objetivo.

Percebeu quanta informação e preparativos devemos ter para realizar uma assembleia?

Tenha um bom senso de não a estender com muitos assuntos, evitando que a assembleia fique longa e cansativa.

Caso haja “assuntos diversos”, a discussão ficará apenas para debate, mas não pode haver qualquer tipo de deliberação.

Convoque a assembleia corretamente para que tudo se desenvolva sem problemas.

A Verti foi uma das pioneiras na implementação de assembleias virtuais. Temos experiência e know-hall para auxiliar qualquer condomínio nesta área e todas as ferramentas necessárias para o síndico fazer uma ótima gestão.

E aí, curtiu o texto? Gostou? Faltou algo? Deixe seu comentário aqui!

Como se preparar para a previsão orçamentária

Estamos no final do ano e o Natal se aproximando.

É um clima de festa e de celebração, mas é uma época muito importante, também, para o síndico. É o momento de fazer a previsão orçamentária para 2023.

A previsão orçamentária é a programação de toda logística para o ano que virá. Temos que ver questões sobre manutenções recorrentes e a serem planejadas, investimentos, benfeitorias, presunção de inadimplências, cortes de gastos etc.

É obrigatório apresentar aos condôminos?

Sim! A previsão orçamentária consta no código civil, no artigo 1348 §6:

“Art. 1.348. Compete ao síndico:

VI – Elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano; ”

Esta previsão faz parte da Assembleia Geral Ordinária do condomínio. Dentro da pauta da aprovação das contas do ano, já se coloca a estimativa do ano que vem.

Por que é tão importante?

A previsão orçamentária é um recurso de análise e execução de como será usado todo o dinheiro do condomínio. Deve ser feita com calma, de preferência com o conselho fiscal e ficar atento aos detalhes.

Quando o conselho fiscal participa neste processo e acompanha tudo durante o ano, ele se tornará um aliado na aprovação de contas sem problemas.

Nesse check-list apontamos alguns itens como:

  • Impostos;
  • Material de limpeza;
  • Folha de pagamento;
  • Equipamentos de segurança;
  • Admissão ou rescisão de funcionários;
  • Contribuições previdenciárias;
  • Manutenção preventiva;
  • Renovação de contratos;
  • Fundo de reserva.

Da mesma forma, não podemos esquecer os gastos sazonais, ou seja, de momentos específicos como aumento de água no verão, acréscimo de energia elétrica nas férias das crianças, gastos com decoração no Carnaval, Dia das Crianças ou Natal (se for o caso).

E o papel da administradora?

Ela é fundamental nessa tarefa. A administradora tem toda a experiência e dados concretos para ajudar o síndico neste prognóstico.

Uma boa administradora deve ser parceira neste momento orientando o síndico de todas as contas ordinárias, prioridades, reservas e margens para imprevistos.

A Verti, por exemplo, referência em toda região metropolitana, além de exercer esse papel de cumplicidade e domínio, dispõe de um aplicativo eficiente e fácil para ajudar o síndico nesta preparação.  https://admverti.com.br/servico/

Quais são os passos para fazer uma boa previsão orçamentária?

Este planejamento requer uma metodologia bem pensada e crítica.

Seguem algumas sugestões:

  • Fique de olho na inadimplência;
  • Leve em conta a inflação e reajustes de serviços;
  • Liste obras que deverão ser feitas no ano que virá;
  • Programe um fundo para imprevistos e gastos extras;
  • Organize as contas ordinárias (água, luz, telefone, gás, salários);
  • Reveja contratos de manutenções (jardim, elevadores, CFTV, piscina, extintores etc).

Percebeu como é vital para a saúde do condomínio uma boa previsão orçamentária? E para o síndico, também, pois ele já sabe como será o trabalho durante o ano. Os imprevistos é que darão aquela pequena dor de cabeça.

Além do aplicativo, faça uma planilha pessoal, do seu jeito para visualizar as projeções e gastos.

Ouvir os moradores, é uma outra forma de ajudar na previsão. São poucos os que realmente sabem da situação, porém, entre uma conversa e outra podem vir algumas ideias a fim de aperfeiçoar esta tarefa.

E para finalizar, não tenha receio de falar a verdade.

Não omita informação ou dados que vão afetar os moradores devido a manutenções ou obras. Você, síndico, é o gestor e eles depositaram a confiança da administração em você.

A ideia é mostrar a realidade daquilo que está acontecendo.

Apresentando a previsão orçamentária de forma transparente e objetiva você demonstrará que sabe o que está fazendo e terá credibilidade e apoio de todos para uma gestão eficiente, segura e organizada.